Rapidinha. Antes do fim do domingo e início da segunda. Antes, portanto.
Porque hoje é domingo. Sabem, conheci a Maísa na televisão. Nunca tinha assistido a menina falante. Na verdade, descobri algo espetacular e também apavorante fuçando alguns arquivos que tenho recebido regularmente de amigos que moram em Washington, nos EUA. Basicamente, eles dizem que o governo dos Estados Unidos criaram uma nova arma de combate, algo que deixaria qualquer bomba atômica corada de tanta vergonha.
Lendo um pouco mais, vi que a estratégia da Casa Branca apontava para qualquer coisa absolutamente impactante. Contive o susto, o nervoso. Tentei pensar friamente antes de contar qualquer coisa a alguém. Sob todos os pontos de vista, a nova e letal arma de guerra tem – isso é fato - uma fisionomia inusitada. Segundo os dados criptografados que, a muito custo, vertemos para o idioma pátrio – não sem a ajuda dos russos, claro -, sete crianças foram enviadas a sete pontos diferentes do planeta.
A saber: Montes Urais, Mar Morto, Canal do Panamá, Bangkok, Pequim, Bagdá e Rio de Janeiro. Ou São Paulo. Ou Fortaleza, não sabemos ao certo. Frutos da mais sofisticada tecnologia, THE SEVEN vieram ao mundo com uma única missão: oficializar uma nova era de paz e harmonia sob o comando da maior nação do globo, que, agora, passa de mão. Tudo previsto, tudo previsto.
Ocorre que tudo não passa da mais pura bravata. Os meninos e meninas – especula-se que eles talvez tenham entre três e sete anos, nunca ultrapassam esse intervalo que, vai saber, pode equivaler à vida útil de cada um deles – estão secretamente incumbidos de preparar o terreno para a mais fantástica e brutal ofensiva do império do norte. Sim, algo jamais visto. Acertados todos os detalhes, conquistadas as mais importantes informações e estabelecidas todas as conexões necessárias à investida mundial, THE SEVEN sumiriam do mapa sem dar qualquer notícia. Não se despediriam de seus pais adotivos, não dariam tchau aos amiguinhos da escola, não beijariam o rosto de suas babás nem as bochechas das avós de cabelos presos com rolinhos da dona Florinda.
Nada disso. Eles apenas se escafederiam.
Bom, sabe-se que dois deles falharam em suas missões. A China, sim. O império chinês – hipótese absolutamente fácil de comprovar – tem mais detalhes sobre o caso do que podemos suspeitar. Apenas no perímetro do gigante comunista as brincadeiras infantis não vingaram. No Brasil, as manobras golpistas seguem o seu curso normalmente. A ENVIADA dá seqüência aos planos de destruição sem qualquer embargo. Ao contrário, suspeita-se que a menina de cabelinhos enrolados conquiste cada vez mais a simpatia de suas vítimas. Por meio do veículo de massas mais potente de que se tem notícia, Maísa vem desdobrando com facilidade os obstáculos que porventura tenham se colocado, num momento ou noutro, em seu caminho. Nem mesmo o empedernido Sílvio Santos conseguiu resistir aos apelos de pai. Mal sabe que aninhou em sua rede a mais mortal arma de destruição em massa. E não estou me referindo à televisão, não.
Por essas e outras, I’m afraid. TENHO MEDO DA MAÍSA.
THE END
Porque hoje é domingo. Sabem, conheci a Maísa na televisão. Nunca tinha assistido a menina falante. Na verdade, descobri algo espetacular e também apavorante fuçando alguns arquivos que tenho recebido regularmente de amigos que moram em Washington, nos EUA. Basicamente, eles dizem que o governo dos Estados Unidos criaram uma nova arma de combate, algo que deixaria qualquer bomba atômica corada de tanta vergonha.
Lendo um pouco mais, vi que a estratégia da Casa Branca apontava para qualquer coisa absolutamente impactante. Contive o susto, o nervoso. Tentei pensar friamente antes de contar qualquer coisa a alguém. Sob todos os pontos de vista, a nova e letal arma de guerra tem – isso é fato - uma fisionomia inusitada. Segundo os dados criptografados que, a muito custo, vertemos para o idioma pátrio – não sem a ajuda dos russos, claro -, sete crianças foram enviadas a sete pontos diferentes do planeta.
A saber: Montes Urais, Mar Morto, Canal do Panamá, Bangkok, Pequim, Bagdá e Rio de Janeiro. Ou São Paulo. Ou Fortaleza, não sabemos ao certo. Frutos da mais sofisticada tecnologia, THE SEVEN vieram ao mundo com uma única missão: oficializar uma nova era de paz e harmonia sob o comando da maior nação do globo, que, agora, passa de mão. Tudo previsto, tudo previsto.
Ocorre que tudo não passa da mais pura bravata. Os meninos e meninas – especula-se que eles talvez tenham entre três e sete anos, nunca ultrapassam esse intervalo que, vai saber, pode equivaler à vida útil de cada um deles – estão secretamente incumbidos de preparar o terreno para a mais fantástica e brutal ofensiva do império do norte. Sim, algo jamais visto. Acertados todos os detalhes, conquistadas as mais importantes informações e estabelecidas todas as conexões necessárias à investida mundial, THE SEVEN sumiriam do mapa sem dar qualquer notícia. Não se despediriam de seus pais adotivos, não dariam tchau aos amiguinhos da escola, não beijariam o rosto de suas babás nem as bochechas das avós de cabelos presos com rolinhos da dona Florinda.
Nada disso. Eles apenas se escafederiam.
Bom, sabe-se que dois deles falharam em suas missões. A China, sim. O império chinês – hipótese absolutamente fácil de comprovar – tem mais detalhes sobre o caso do que podemos suspeitar. Apenas no perímetro do gigante comunista as brincadeiras infantis não vingaram. No Brasil, as manobras golpistas seguem o seu curso normalmente. A ENVIADA dá seqüência aos planos de destruição sem qualquer embargo. Ao contrário, suspeita-se que a menina de cabelinhos enrolados conquiste cada vez mais a simpatia de suas vítimas. Por meio do veículo de massas mais potente de que se tem notícia, Maísa vem desdobrando com facilidade os obstáculos que porventura tenham se colocado, num momento ou noutro, em seu caminho. Nem mesmo o empedernido Sílvio Santos conseguiu resistir aos apelos de pai. Mal sabe que aninhou em sua rede a mais mortal arma de destruição em massa. E não estou me referindo à televisão, não.
Por essas e outras, I’m afraid. TENHO MEDO DA MAÍSA.
THE END
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